Na linha de tantas outras obras que falam da guerra para exaltar a paz, cuja linhagem mais próxima vem de Guerra e Paz, o novo filme de Steven Spielberg, Cavalo de Guerra (não linko o trailer porque, como quase sempre, acho que o trailer conta muito e os pedaços errados do filme - surpeeendam-se, uma vez na vida!), é uma abordagem bastante original e bem-sucedida de um tema que, com seu centenário chegando junto com a Copa no Brasil, deve frequentar bastante as telas nos próximos tempos, a Grande Guerra, como seus coetâneos a chamaram, ou Primeira Guerra Mundial, quando os mesmos e seus filhos perceberam que, infelizmente, havia uma Segunda.
Típico filme de Oscar, embora não haja um americano na história. Sai-se do cinema assoviando o tema de John Williams. Esse site, em inglês, mostra um mapa das andanças do tal cavalo durante a trama. O roteiro, adaptado de um romance, é bem costurado, previsível e surpreendente na medida certa para uma sessão da tarde nas férias, mesmo que as reflexões que o tema Paz e Guerra desperta voem muito além do fim da sessão, e de outras aventuras mais inocentes. Não tivessem os roteiristas em sua bagagem realizações como Billy Elliot, Notting Hill e Simplemente Amor.
Num cinema perto de você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário