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http://hugheshunter5.deviantart.com/art/Marianne-Dashwood-169495933 |
Sempre penso em um paralelo ou semelhança entre as obras de Paulinho da Viola e Jane Austen, que, a partir de um universo aparentemente limitado, criam textos e canções de profundo e duradouro impacto nos leitores e ouvintes.
Assim, foi uma combinação feliz assistir a um show de Paulinho no sábado e terminar a releitura de Razão e Sentimento, na edição comemorativa de 200 anos do livro – com tradução magnífica de Ivo Barroso e ilustrações antigas – há poucas horas.
Dessa vez a associação veio por conta dos seguintes trechos, sobre a relação de nossas convicções e opiniões firmes de juventude com as transformações de pensamentos frente às incertezas e mudanças que a vida leva e traz (spoiler ligeiro pra quem não leu o livro!):
"Mariane Dashwood havia nascido para um extraordinário destino. Nascera para descobrir a falsidade de suas próprias opiniões e para contrariar, pela sua conduta, suas máximas favoritas."
"Não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar"
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