19 de jul. de 2012

Tantos relatos, tantas perguntas.

Apesar do charme inegável e da tradição dos Jogos Olímpicos, como tudo o mais a sustentação do sonho depende dos anônimos que pegam no pesado, conforme mostra (em inglês) o site (recomendo) Sociological Images.




A área marcada na primeira foto, em zoom na segunda, indica os trailers provisórios onde os trabalhadores temporários, na maioria migrantes, estão acomodados (?).
"As queixas incluem:

- superlotação;
- insuficiência de sanitários, consequentemente imundos;
- goteiras que os próprios trabalhadores devem consertar, ou ´viver desse jeito mesmo´;
- água parada ao redor dos trailers obrigando os trabalhadores a fazerem passagens com pedras;
- mulheres colocadas para viverem em trailers com homens que não conhecem.
 Segundo o jornal Daily Mail os empregados assinaram contratos que os impedem de falar com a imprensa e família e amigos são barrados do local por ´razões de segurança´." (tradução nossa)
     

A cidade não para, a cidade só cresce

Dos blogs Rio de Fotos, Foi um RIO que passou e Saudades do Rio, fotos da abertura da Avenida Presidente Vargas, com a marcação do local da Igreja de São Pedro dos Clérigos, "único e último exemplar no Rio de Janeiro de igreja barroca de nave redonda".





18 de jul. de 2012

Laia ladaia

O mais incrível é que a versão original do disco Transa (1972) parece às vezes mais moderna que a outra, já no século XXI.
A gente não sabe dele, mesmo.
Mas ambas as versões são de apertar o repeat, de novo, de novo, e de novo...

10 de jul. de 2012

É o mar

http://hugheshunter5.deviantart.com/art/Marianne-Dashwood-169495933

Sempre penso em um paralelo ou semelhança entre as obras de Paulinho da Viola e Jane Austen, que, a partir de um universo aparentemente limitado, criam textos e canções de profundo e duradouro impacto nos leitores e ouvintes.

Assim, foi uma combinação feliz assistir a um show de Paulinho no sábado e terminar a releitura de Razão e Sentimento, na edição comemorativa de 200 anos do livro – com tradução magnífica de Ivo Barroso  e ilustrações antigas há poucas horas.

Dessa vez a associação veio por conta dos seguintes trechos, sobre a relação de nossas convicções e opiniões firmes de juventude com as transformações de pensamentos frente às incertezas e mudanças que a vida leva e traz (spoiler ligeiro pra quem não leu o livro!):

"Mariane Dashwood havia nascido para um extraordinário destino. Nascera para descobrir a falsidade de suas próprias opiniões e para contrariar, pela sua conduta, suas máximas favoritas."
"Não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar"